O dia tinha começado mesmo bem.
Chatices, discussões, maus humores, amuos, silêncios, pensamentos impróprios, palavras mal dirigidas, enfim ... tudo correu menos bem. Até desejei que as 18:00 horas chegassem mais depressa.
E ainda estávamos na manhã.
O almoço, (vá lá) sempre em boa companhia e no lanche, uma partilha honesta de boa amizade e muita confidência lá deu cor ao meu dia.
No final da tarde, a estrada conduz-nos ao Dragão, onde a confusão é tanta e os acidentes não se dão, por mero acaso, mas lá consegui passar o turbilhão e preparar-me para a Tribologia da lubrificação.
Por obra do acaso ou não, o professor lá perguntou:
- A mota avaria? - Ao qual respondi com orgulho.
- Nunca avariou. Em seis anos que a tenho, nunca avariou. Honda é bom motor."
Mas esse orgulho foi matreiro, pois apesar de sairmos mais cedo da aula, para um encontro com amigos estar, soube que no Dragão a temperatura tinha descido aos menos dois e na via norte a mota havia de parar.
Telefonemas e mais telefonemas, pedidos de ajuda e de socorro, lá veio o reboque do Lima pronto a dar-me uma boleia para casa.
A hora estimada de chegada era cedo, mas já era a primeira hora do dia de hoje, quando cheguei para jantar.
Cansado, com frio, com sono e desapontado, lá cheguei à cozinha onde a mesa estava posta à minha espera, com um bilhete escrito em cima do prato:
"O teu copo pode estar
um pouco molhado, mas
foi porque eu e a Mati
bebemos nele! 😛
Bjs e bom jantar!
Ass: Mafa 💙
Ri-me à gargalhada. Ri-me mesmo muito.
De coração cheio pousei a mochila e fui beijar as Mulheres da casa, mesmo as que já dormiam.
Dou Graças a Deus por este dia, porque foi no gesto mais singelo que encontrei a força do Amor.
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